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O medo de se decepcionar no amor é mais comum do que parece, principalmente em tempos onde as conexões estão cada vez mais frágeis e superficiais. A verdade é que qualquer relacionamento, seja namoro, amizade ou até profissional, envolve riscos. Afinal, não temos controle sobre o outro, apenas sobre nós mesmos. Mas, viver com medo te impede de experienciar algo que pode ser leve e recíproco. Se você quer se abrir para um novo relacionamento, mas sente aquele frio na barriga misturado com receio, esse artigo é pra você. Abaixo, 5 dicas práticas e conscientes para enfrentar o medo de se decepcionar.
1. Deixe o passado no passado:
Se relacionamentos anteriores deixaram marcas negativas, é normal que você fique mais receoso(a) ao entrar em um novo relacionamento. Mas, atenção: quem vive preso(a) no passado, não constrói nada no presente.
Aquela situação difícil, aquela decepção, aquela traição, foram traumáticas e dolorosas, mas não definem quem você é, nem quem cruzará seu caminho daqui pra frente, se você não deixar.
Levar fantasmas do passado para um novo relacionamento só te impede de viver o que pode ser saudável, leve e totalmente diferente. Há um clichê que cairá bem aqui: “A gente não julga um campo de rosas só porque o espinho de uma te machucou.” Não podemos julgar algo, ou alguém novo a partir de experiências passadas.
Se permita recomeçar. Se abra para o que pode ser novo e transformador.
2. Reconheça o seu valor:
Quando você entende quem é, o que merece, o que não merece, o que quer e o que não quer, algo muda: você para de aceitar migalhas de afeto de pessoas que não condizem com você, e situações que te colocam pra baixo.
Saber o seu valor não te blinda da decepção de encontrar alguém que não te respeita, mas te faz perceber os sinais cedo e escolher se afastar antes que algo te machuque de verdade.
Quando você se prioriza, se cuida, se acolhe e se escolhe, você entende que se afastar de quem não te valoriza não é uma perda. É reconhecer o que você merece muito mais. E isso te dá segurança para se abrir para o amor de forma mais leve , consciente e saudável.
3. Estabeleça limites claros:
Medo de se decepcionar tem muito a ver com não se sentir protegido(a) e seguro(a) emocionalmente, é como se você estivesse colocando toda a sua vida na mão de outra pessoa. E uma das formas de se proteger e se sentir seguro para viver o risco de um amor, sem medo de se decepcionar, é aprender a estabelecer limites.
O que você aceita? O que você não tolera? O que pra você é indispensável?O que é inegociável pra você?
Deixar isso claro desde o começo não só te protege, mas também afasta pessoas que não estão alinhadas com o que você quer para sua vida. E, ao contrário do que muitos pensam, estabelecer limites não afasta quem realmente vale a pena — na verdade, atrai quem te respeita.
4. Vá com calma, sem criar (muitas) expectativas:
Uma das maiores armadilhas no início de um relacionamento é a ansiedade disfarçada de expectativa. Criar cenários de filme romântico na cabeça, imaginar o casamento sem antes ter iniciado o namoro, planejar o namoro sem antes analisar se a pessoa respeita os limites que você estabeleceu. Essa pressa de ter que dar certo com alguém logo, nos faz planejar algo que nem começou de fato, e isso só alimenta o medo da decepção.
Viver um dia de cada vez, observar, conhecer, conversar, entender quem é a pessoa além das aparências… tudo isso te protege e te fortalece emocionalmente.
Quem vai com calma sofre menos, porque se permite enxergar os sinais no tempo certo, olhar a relação de uma perspectiva menos emocional e sem romantizar o que não existe.
5. Não se compare e nem se cobre tanto:
Vivemos em uma sociedade que, muitas vezes, romantiza a ideia de que estar em um relacionamento é sinônimo de sucesso pessoal. As redes sociais reforçam isso o tempo todo — fotos de casais felizes, viagens românticas, declarações de amor — e, sem perceber, acabamos caindo na armadilha da comparação. É fácil se pegar pensando: “Será que só comigo não dá certo?”, “Será que eu sou o problema?”.
Mas a verdade é que não tem absolutamente nada de errado com você. Cada pessoa tem sua trajetória, seus aprendizados, seus ciclos e seu próprio ritmo.
Quando você se cobra para “dar certo” logo com alguém, o que, na verdade, está fazendo é colocar um peso enorme sobre si mesmo. Essa cobrança gera ansiedade, faz você entrar em encontros com uma expectativa sufocante, onde tudo precisa ser perfeito, e qualquer pequeno sinal de incompatibilidade já vira motivo para frustração.
O amor não floresce na pressa, na ansiedade ou na autocrítica. Ele nasce no espaço da autenticidade, quando você está inteiro em si, confortável na própria companhia, vivendo a sua vida, os seus interesses, os seus ciclos. E, a partir desse lugar de presença e verdade, conexões genuínas podem acontecer — e não como uma obrigação, mas como uma consequência natural do seu próprio caminho.
Então, respira. Seu valor não está condicionado a ter ou não um relacionamento amoroso. Você já é completo por si só.
Amar é um risco… mas também é uma escolha
Não existe relacionamento 100% livre de risco. Sempre haverá a chance de se decepcionar, assim como existe a chance de ser surpreendido(a) de forma maravilhosa.
A questão é: o que você vai escolher focar? No medo que te paralisa ou na possibilidade de viver algo bonito?
Se proteger é saudável. Se fechar completamente, não. Quando você aprende a se conhecer, reconhecer seu valor, colocar limites e viver no seu tempo, o medo de se decepcionar perde força e você se abre pra viver algo muito mais leve, saudável e alinhado com quem você é.
O amor certo não tira sua paz, não te deixa inseguro(a) e não te faz se questionar o tempo todo.
Se cuide, se valorize e se permita viver.
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